quinta-feira, 14 de julho de 2011

terça-feira, 12 de julho de 2011

A tempestade e chegada à Índia

A armada ia a caminho da Índia por mar. O apito toca, o que quer dizer que algo de mau virá. Chega, pois, UMA GRANDE TEMPESTADE.
Na nau de S. Gabriel, o mestre manda recolher as velas para impedir que rasguem ou que o mastro se parta. Os marinheiros não recolhem as velas a tempo, o que faz com que os ventos as rasguem em pedaços. A vela está partida e a nau começa a meter água. Para que a nau não se afunde, o mestre dá novas ordens: deitar coisas ao mar e dar à bomba.
Os homens tentaram dar à bomba, mas falharam. Tentaram segurar o leme para impedir que a nau balance, mas falharam também.
Na nau de S. Rafael, o mastro está partido e ela está alagada. As pessoas chamam por Deus para as salvar. Na nau Bérrio, as pessoas estão em pânico, mas a nau está melhor do que as outras, porque o mestre conseguiu recolher a vela antes dos ventos fortes. As naus sobem acima das nuvens e descem ao fundo do mar, empurradas pelas ondas.
Baco, rei do vinho, pede segredo aos ventos, dizendo para não pararem de soprar e, assim, impedirem os Portugueses de chegar à Índia.
Vénus, deusa do amor, aparece. Vénus percebe que Baco está por trás da tempestade e vai ter com as Ninfas ao mar. Ela tinha um plano: pôr Grinaldas nas belas Ninfas por quem os ventos se apaixonaram para que eles perdessem as forças, ou seja, parassem de soprar. Os ventos, mal viram as Ninfas, quebraram e abrandaram, acabando por se entregarem às Ninfas.
Oritia falou com Bóreas. Ela disse-lhe que quem ama é gentil, meigo e não violento. Perante isto o vento parou, a armada seguiu viagem, acabando por chegar à Índia.



Trabalho em conjunto por: Cátia Peixoto e Sara Sousa

Adamastor

1. Quanto tempo tinha já passado quando se inicia a narração do episódio do Adamastor? (ver estância 37)
R: Já tinham passado cinco dias.

2. Com que imagem se parece, de início, a figura do Adamastor? (ver estância 37).
R: No início, a imagem do Adamastor é parecida com uma nuvem.

3. Que sentimentos despertam o aparecimento súbito daquela extraordinária figura? (ver estância 38).
R: Os sentimentos que despertam o aparecimento súbito daquela figura são o medo e o terror. Vasco da Gama teme que dali não venha apenas uma tempestade… e acertou: ali estava o Gigante Adamastor!!!

4. Que caracterização física faz o narrador desta figura? (ver estância 39 e 40).
R: Caracterização física desta figura: Robusta e válida, disforme e grandíssima estatura, rosto carregado, a barba esquálida, olhos encovados e a postura medonha e má, cor terrena e pálida, cheios de terra e crespos os cabelos. A boca negra, e os dentes amarelos.

5. Qual o motivo essencial da fúria do Adamastor? (ver estância 41 e 42).
R: O motivo essencial da fúria do Adamastor é que Vasco da Gama passou pelo mar que não devia e que estava protegido e escondido aos olhos de todos pelo Adamastor.

6. De modo profético, o Adamastor anuncia as consequências que o futuro reserva para aqueles que ousarem ultrapassar o território á sua guarda. (ver estância 43).
6.1. Refere-as sucintamente.
R: Todas as naus que lá passarem serão destruídas.

7. Que história de amor viveu e sofreu o Adamastor? Reconta-a, de modo resumido. (ver estâncias 52-59).
R: Adamastor apaixonou-se por Tétis quando a viu a aparecer nua na praia. Seria impossível alcançá-la, pois Adamastor era feio e a única hipótese de recuperá-la era conquistá-la por armas. Doris, mãe de Tétis, prometeu a Adamastor que iria ter em seus braços a deusa que tanto queria se este decidisse não avançar para a guerra. Numa noite, Tétis aparece nua à frente de Adamastor, este corre para ela, abraçando-a e beijando-a na face e nos cabelos. Nisto, acorda, e dá de frente com um penedo. Uma triste ilusão, esta, acabando ele, decepcionado, por ficar ali estacado a olhar de frente para o penedo, tornando-se ele próprio num rochedo.
Daí, Adamastor sai do lado de Vasco da Gama, chorando, sabendo que nunca mais conseguirá assustar aquele homem, pois o seu ponto fraco era a sua amada Tétis e Vasco da Gama sabia-o já.

8. Faz a síntese do episódio, num mínimo de 100 palavras.
R: Cinco dias foram passados quando, numa noite em que sopravam ventos prósperos, uma nuvem imensa que escurecia os ares, apareceu de repente sobre as cabeças dos marinheiros. Tão temerosa e carregada vinha, que os seus valentes corações se encheram de medo.
Erguendo a voz ao céu, Vasco da Gama suplicou piedade a Deus.
Uma figura surgiu no ar, robusta, fortíssima, gigantesca, de rosto pálido e zangado, de barba suja, de olhos encovados e numa atitude feroz. Num tom de voz grosso, começou a falar-lhes.
Arrepiaram-se todos, só de ouvir e ver tão monstruosa figura. Disse então o gigante, voltando-se para eles:
“- Ó gente ousadas, mais que quantas no mundo cometeram grandes coisas, tu que por guerras cruas, tais e tantas, e por trabalhos vãos nunca repousas, já que vindes passar sem autorização os meus segredos escondidos, que nenhum humano deveria conhecer. Ficai sabendo que todas as naus que passarem cá encontrarão os maiores perigos.”
Era tão assustador o que ele dizia que Vasco da Gama o interrompeu e lhe perguntou quem ele era.
Ele respondeu:
- Eu sou aquele cabo a que chamam Tormentório, andei na luta contra o meu deus, Júpiter. Fiz-me capitão do mar e conquistei as ondas do oceano. Apaixonei-me por Tétis quando a vi a aparecer nua na praia. Seria impossível alcançá-la, pois sou feio e a única hipótese de recuperá-la era conquistá-la por armas. Doris, sua mãe, prometeu-me que iria ter em seus braços a minha deusa que tanto amo se eu decidisse não avançar para a guerra. Numa noite, Tétis aparece nua à minha frente, corro para ela, abraçando-a e beijando-a na face e nos cabelos. Nisto, acordo, e dou de frente com um penedo. Uma triste ilusão, esta, acabando eu, decepcionado, por ficar ali estacado a olhar de frente para o penedo, tornando-me eu próprio num rochedo.
Daí, Adamastor sai do lado de Vasco da Gama, chorando, sabendo que nunca mais conseguirá assustar aquele homem, pois o seu ponto fraco era a sua amada Tétis e Vasco da Gama sabia-o já.
No final, Vasco da Gama agradeceu a Deus por o ter salvado do gigante e seguiu viagem.

Trabalho em conjunto por: Cátia Peixoto e Sara Sousa

Resumo de D. Inês de Castro

D. Afonso IV tinha um filho, D. Pedro, que gostava muito de uma dama chamada D. Inês de Castro; mas o príncipe não podia casar com uma senhora qualquer, e muito menos castelhana, como era Inês, mas só com uma princesa de sangue real lusitano. Por isso, D. Afonso afligia-se ao ver o filho tão preso aos encantos de D. Inês, não querendo casar-se com nenhuma princesa portuguesa.
O Rei aconselha-se com os seus ministros e resolve tirar a vida à pobre D. Inês, cujo único pecado e crime foi amar o seu príncipe.
Vão buscá-la a Coimbra e trazem-na arrastada à presença do Rei.
Apertando muito ao peito os filhinhos que tinha de D. Pedro, Inês chora, pede e suplica piedade, não para ela, mas para os filhos que, ficando órfãos, tudo perderiam.
Ainda se comove o rei, mas não se comovem os conselheiros. Arrancam das espadas de aço fino e trespassam o seio da formosa Inês.
Assim que ela morreu, chorou-a todo o povo, tão nova e bonita era a apaixonada de D. Pedro. Este não se esqueceu nunca da sua amada. Assim que subiu ao trono, coroou-a rainha como se viva fosse, entre festejos e pompa solene. E castigou com severidade os ministros responsáveis pela morte da sua amada. Mas nem só a eles castigou. Enquanto reinou, nunca perdoou nenhum crime, e não consentiu jamais que um homem mau vivesse tranquilo e impune.
Foi justo e, por vezes, cruel. Mas, austero e bravo, soube defender o seu reino.



Trabalho em conjunto por: Cátia Peixoto e Sónia Sousa.

O episódio de Inês de Castro

1. Durante algum tempo, a vida de Inês é feliz. A que se deve esta felicidade? (ver estâncias 120 e 121)
R: “ Eram tudo memórias de alegria “. - Era feliz na sua inocência.”

2. Por que intervém o Rei na vida amorosa do filho? (ver estância 122)
R: “O velho pai sessudo, que respeita o murmurar do povo, e a fantasia do filho, que casar-se não queria, tirar Inês ao mundo determina, por lhe tirar o filho que tem preso”.

3. Inês pede ao Rei que a poupe, ao mesmo tempo que se manifesta inocente. Que razões invoca a dama em sua defesa? (ver estância 127)
R: Ela manifesta inocente, “O coração a quem soube vencê-la”. “Pois te não move a culpa que não tinha”.

4. Que outro destino sugere Inês para si própria, em vez da morte? (ver estâncias 128 e 129)
R: “Põe-me em perpétuo e mísero desterro, na Cítia fria, ou lá na Líbia ardente, ou em lágrimas viva eternamente”.

5. Que reacções houve à intervenção de Inês? (ver estância 130)
R: Queria perdoar-lhe o Rei benino, movido das palavras que o magoam, mas o pertinaz povo, e seu destino (que desta sorte o quis) lhe não perdoam”.

6. Na descrição da morte, o narrador (Vasco da Gama) não contém a revolta. Identifica todos os elementos que sugerem o seu estado de espírito (ver estância 132)
R. “Contra uma dama, ó peitos carniceiros, feros os amostrais, e cavaleiros”.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Os Lusíadas- Consílio dos Deuses

Os portugueses embarcam para o mar a caminho da Índia. Júpiter é o líder e decide apoiar os portugueses.
Alguns deuses não estão de acordo, e baco deus do vinho, não quer ajudar os lusos porque receia perder a fama no Oriente.
Vénus, está contra baco, e do lado de Júpiter, porque gosta dos portugueses, por serem fortes e porque têm uma língua como a sua. Os outros deuses tomam posição e acaba tudo numa grande desordem. Marte está no lado de Vénus, não só por amor, mas também porque os lusos merecem.
Marte dirige-se ao pai, acusando baco de ser invejoso; acrescenta que Júpiter já tinha decidido ajudar os portugueses e que voltar atrás seria uma vergonha, uma fraqueza.
O plano de Marte: Mercúrio vai ter com os portugueses e encaminha-o para a costa Africana.
Júpiter concordou com Marte e acabou a reunião.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Anne Frank: O filme

Adorei o filme de Anne Frank. Baseia-se numa história verídica onde oito Judeus se escondem num sótão por trás de um armário, que três funcionários de um escritório do piso de baixo ajudam a sobreviver. A mais importante pessoa foi Miep, amiga que levava comida e ânimo para conseguirem sobreviver. Anne Frank escrevia no seu diário tudo o que sentia e toda a tristeza que nela levava.Todos os amores, tristezas e planos para o futuro acabaram por ruir no dia em que os militares encontraram estas famílias Judias.
Esta é uma história lindíssima com muitas emoções.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Cena dos Cavaleiros

1- Cruzados: que espírito os animava?
R: Eles iam para o Norte de África e se morriam iam para o céu, mas se não morressem ficavam com as riquezas.

2- Percurso cénico das personagens.
R: Entram directamente na barca da Glória.

3- Símbolos cénicos que os Cavaleiros transportam para cena e o seu valor simbólico.
R: Cruz de Cristo. Representa aqueles que morreram por Jesus Cristo nos combates contra os mouros.

4- Comportamento do Diabo e do Anjo.
R: Diabo: Chamava-os para irem para o Inferno.
Anjo: Aceitou-os porque faziam o bem. Representa Deus.

5- Perceber nas reacções do Diabo indícios da crítica que não foi possível fazer-se.
R: O Diabo quer que os Cavaleiros parem para os criticar e convida-os a entrar.

6- A canção entoada como prova da Moralidade que é esta peça. Provar com palavras e expressões da mesma.
R: “ À barca, à barca, senhores,
barca mui nobrecida,
à barca, à barca da vida!”

7- Opinião pessoal acerca da cena.
R: É uma cena importante porque sem ela não havia caminho para a salvação.


COMPREENSÃO GLOBAL

1- Agora que dominas o Auto da Barca do Inferno, procura associar cada um dos seguintes provérbios às personagens do Auto que estudaste:
1. O hábito não faz o monge. Frade
2. Quem semeia ventos, colhe tempestades. Fidalgo
3. Quem não deve, não teme. Cavaleiros
4. De são e de louco todos temos um pouco. Joane
5. Quem tudo quer, tudo perde. Onzeneiro
6. Não se pode esconder um elefante debaixo de um nenúfar. Brízida Vaz
7. A ocasião faz o ladrão.

Cena do Judeu

Depois de leres a cena, reflecte sobre:
1.Símbolos cénicos que carrega e seu valor simbólico.
R: Bode

2.Percurso cénico do Judeu e seu significado.
R: Cais -Barca do Inferno -Vai a reboque.

3.De que modo tentava o Judeu assegurar a sua entrada na Barca do Inferno?
R: Usava dinheiro para tentar pagar a sua passagem.

4. Principais acusações do Parvo.

4.1. Importância/significado da intervenção do Parvo.
R: Mijou nos túmulos cristãos. Comia carne no dia de jejum.

4. Escrita: Depois da pesquisa efectuada, e num discurso pessoal, descreve a problemática dos cristãos-novos no Portugal quinhentista.
R: Cristãos novos ou conversos era a designação dada em Portugal, Espanha e Brasil aos Judeus e muçulmanos convertidos ao cristianismo, em contraposição aos Cristãos – Velhos.


5.A fala mais interessante da cena. Porquê.
R: A fala mais interessante da cena foi quando o Diabo disse ao Judeu que naquela barca não passa cabrões.

6.Passagens geradoras de cómico.
R: “Nem eu nem passo cabrões”.

7.Opinião pessoal acerca da cena.
R: Gostei muito desta cena porque demonstra que Gil Vicente critica o Judeu, mas vai mais longe ao criticar o seu próprio Rei.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

O crime do Padre Amaro/ Cena do Frade

I. Recepção pessoal: apreciação/avaliação

Possíveis tópicos de reflexão:
- Gostei/não gostei do filme? Porquê?
R: Gostei muito do filme, porque apesar de ser Padre, era um homem como os outros.

- Qual é a mensagem que se pode extrair deste filme?
R: Apesar de ser Padre, era um homem totalmente igual aos outros. Era um homem justo com os povos, mas completamente tarado pelas mulheres, e comete erros como qualquer outro homem normal.

- A sua mensagem é actual?
R: Sim, porque ainda nestes dias de hoje, há Padres que são completamente justos pelos Povos, e são também completamente tarados pelas mulheres.

- Recomendaria este filme a alguém? Porquê?
R: Sim recomendaria, porque é um filme que demonstra um Padre, que comete os seus próprios erros.

- Aspectos que mais valorizei: desempenho de actores, realização, fotografia, guarda-roupa, mensagem, outros.
R: Valorizei muito o desempenho dos actores. De facto é um filme Português de muitos actores conhecidos como Nicolau Breyen, Soraia Chaves.

- Qual foi o momento que mais me marcou?
R: O momento que mais me marcou foi quando Amélia se atirou da ponte a baixo porque não tinha alternativa, sabendo que Amaro ia morrer, e o homem que lhe tinha jurado ficar c ela para sempre, acabaria por ser preso.

- Se pudesse mudar algo no filme, o que seria?
R: Não mudaria nada no filme.

- Relação desta narrativa com a cena do Frade, no Auto da Barca do Inferno.
R: A relação entre os dois é : vestiam o hábito, tinham mulheres e dinheiro.

II. O filme/o conteúdo – Tomada de Notas

1. Qual é o momento-chave para o desfecho da acção?
R. Apesar de toda a tragédia, ele torna-se a apaixonar por outra rapariga, o que demonstra que não mudou.

2. Síntese pessoal em cerca de 100 palavras.
R: Padre Amaro vai para uma paróquia em Lisboa, viver na casa de Joaneira, amiga especial do Cónego Francisco. Amaro envolve-se com a filha ilegítima de Francisco e de Joaneira, chamada Amélia. Entretanto, Carolina, rapariga da paróquia, engravidou. Foi pedir ajuda ao Padre e este disse-lhe para não abortar porque poderia mais tarde vir a arrepender-se. Enquanto isso, o namorado de Carolina morre num assalto. Carolina fica sozinha com a filha. De volta a Amélia, a rapariga ficou grávida de Amaro. O namorado de Amélia esfaqueia Amaro, e Amélia pensa que Amaro morre, e que seu namorado vai para a cadeia. Com toda esta tragédia, Amélia deita-se abaixo da ponte porque viu que não tinha saída.
Para Amaro a vida continua, e as próximas conquistas já estão diante dos seus olhos.

Cena de Brízida Vaz: Antecipação

Diabo: É isso mesmo! Fazes tu muito bem ires por esse caminho. Ganhas muito dinheiro! Não é isso que querias?
Prostituta: Eu fui abandonada pela minha família... O meu ex-futuro marido deixou-me com um filho de 5 anos! Eu tenho que arranjar dinheiro de alguma forma!


Anjo: Assim irás pelo mau caminho. Não é dessa forma que arranjas dinheiro. Pois seria mais honesto e honrrado se trabalhasses num café ou noutro emprego útil. Preferes ser prostituta, e seres mal olhada e falada pelo mundo que te conhece? Tens um filho de 5 anos, devias pensar nisso.Tens que andar de cabeça erguida e dar-lhe bons exemplos. Não podes andar nessa vida.


Diabo: Não ligues áquele paspalho que não entende nada!! Tu precisas de alimentar o teu filho, não arranjas outro trabalho melhor que este. Ganhas um fortuna!só se o fizeres com os anjinhos, hihihihi!


Prostituta: Pois eu tenho um filho para criar... Sinto-me envergonhada como as pessoas olham para mim... Mas não é mais esta vida que vou levar!


Diabo: Claro que não agora que já morreste, só se fizeres com os anjinhos, hihihih!

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Auto da Barca do Inferno- Cena do Frade

Depois de teres lido a cena, reflecte um pouco sobre o que aqui te é proposto:

1. A entrada do Frade em cena e a surpresa que provoca.
R: O Frade entra a cantar, com uma mulher no braço, comportando-se como alguém, que não um Frade.


2. Símbolos cénicos que transporta e seu valor simbólico.
R: Moça Escudo Espada Elmo (capacete de guerra) Hábito (capelo) A moça representa o adultério/ pecado da carne. Através do escudo, da espada e do elmo, o Frade aspira à classe social nobre; comporta-se como um fidalgo. O hábito (capelo) representa a Religião, neste caso artificial.


3. A preocupação de visar com a crítica todos os frades e não apenas este que aqui aparece:


3.1. Verso que o comprova;
R: “ E eles fazem outro tanto!”

3.2. Nome que estas personagens têm no teatro vicentino.
R: Personagem tipo.


4. Exemplos de cómico nesta cena:
a) Carácter: Entrada do Frade a cantar.
b) Situação: Frade entra como alguém que não um Frade.
c) Linguagem: “Furaste o trinchão, Frade?”


5. Principais argumentos de acusação e defesa:

ARGUMENTOS DE DEFESA: FRADE
“ E eles fazem outro tanto”
“ Juro a Deos que nom t’entendo!
E este hábito no me val?”
“ Um padre tão namorado

E tanto dado a virtude?”
“ Como? Por ser namorado
e folgar com ûa mulher
se há um Frade de perder,
com tanto salmo rezado?”


6. O percurso cénico da personagem e o seu significado.
R: Movimento tríplice, mas, apesar de ser um movimento tríplice, não é tradicional, porque não aparece o Anjo.


7. O papel do Parvo nesta cena.
R: Crítica feroz de Joane ao Frade. A mulher é um pedaço de carne que o Frade come. O Frade é condenado ao inferno por Joane; O Anjo não aparece razão por que ele aceita a condenação (percebe os seus pecados). O Parvo é um instrumento de crítica atrás de quem Gil Vicente se esconde; Nada do que ele diz é levado a sério, por isso Gil Vicente pode dizer o que quiser através de Joane que não arranja problemas.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Cena do Frade "Orto do Esposo"

...e ele transformou-se no demónio que… logo de seguida, emitiu uns sons pela boca que fizeram com que os frades estivessem totalmente atordoados. O demónio não estava sozinho. Os pobres frades que lá viviam, “hipnotizados” pelo mal, faziam parte de demónio. Destruíram tudo, que estava a sua volta: carros, casas, estradas, árvores, etc. Tudo estava destruído, não havia ninguém que mexesse uma única palha naquela habitação. De tanto mal, de tanta fúria, de tanto ódio, Cristo não hesitou: acordou os frades daquele mal, aquela habitação ficou das mais ricas que por ali conhecera, e a única coisa que Cristo fez a demónio foi adormecê-lo e nunca mais acorda-lo. Os frades nunca mais se desviaram do caminho de Deus.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Compara a cena do Sapateiro com a do Onzeneiro ou a do Fidalgo segundo estes tópicos:
1. Percurso cénico das personagens:
R: Movimento tríplice.
2. Culpabilidade/ inocência. R: Todos foram condenados à Barca do Inferno

3. Objectos cénicos que carrega/ não carrega consigo para o palco.

R: Sapateiro: Avental, formas (seus pecados, ele é um tipo social).
Onzeneiro: Traz um bolsão que representa a onzena (juros mal levados). Fidalgo: Pajem (exploração dos mais fracos); Rabo (vaidade); cadeira de espaldas
4. Destino das personagens: R: Acabam todas por serem condenadas à Barca do Inferno.
5. Principais acusações a que é sujeito o Sapateiro R: Diabo v Acusações: "Confessado e comungado? E tu morreste excomungado: Calas te dous mil enganos Tu roubaste bem trint'anos O povo com teu mestre". Anjo v Acusações: Essa barca que lá está O povo com teu mestre". Das ementas infernais".
Sapateiro
6. A fala mais interessante da cena. Porquê? R: "Escrito estás no caderno das ementas infernais".
7. Passagens geradoras de cómico. R: "Santo sapateiro honrado! Como vens tão carregado?"
8. Opinião pessoal acerca da cena: R: Gostei desta cena do Sapateiro porque, para além da crítica da profissão, temos uma crítica religiosa que nos ensina que não basta parecer; é preciso ser.

Ted vs Joane

segunda-feira, 14 de março de 2011

Auto da Barca do Inferno -Cena do Parvo

Depois do julgamento do Fidalgo e do Onzeneiro, eis que ao cais chega Joane, o Parvo. Agora que conheces a dinâmica do Auto da Barca do Inferno, procura adivinhar o que vai suceder nesta cena, referindo o percurso cénico da personagem, os argumentos trocados com o Diabo e o Anjo e a sentença final.

Vem Joane, o Parvo, e diz:
PARVO: Olá barqueiro, para onde vais?
DIABO: Olha, vou para a ilha do chocolate! Anda tu também!
PARVO: Hum… Não quero, tenho diabetes!
DIABO: Oh, mas é sem açúcar, não te preocupes, não engordas!
PARVO: Mas, daqui a barca parece-me tão feia…
DIABO: Não, não! De dentro é um luxo, tem piscina e tudo.
PARVO: Hum… Acho que irei para a barca além! Aquele senhor de branco, sabes?
DIABO: Não te vais arrepender anda cá. Tens gente cá á tua espera.
PARVO: Não quero, vou para a barca além. Adeus.

Chega o Parvo ao batel do Anjo e diz:
PARVO: Ei da barca, para onde vais?
ANJO: Vou para o paraíso. Queres vir?
PARVO: E isso não é demasiado calmo?
ANJO: Acredita em mim, é um sítio perfeito onde tu és livre de fazeres o que quiseres.
PARVO: Não gosto de coisas aborrecidas.
ANJO: Mas olha que lá não há ninguém que te ameace e maltrate.
PARVO: Como sabes disso? Quem és tu?
ANJO: Ahahah! És engraçado! Eu sou o Anjo! Esta é a minha barca. Vem comigo…
PARVO: Sendo assim, quero! Quero ser feliz ao lado de pessoas boas…

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Os Herdeiros da Lua de Joana, de Teresa Gonzalez

Recepção:
1. Gostei? Não gostei? Porquê?
R. Gostei muito deste texto, porque ficámos a perceber o quanto é mau consumir drogas, e
quanto é mau encontrarmo-nos em estado de solidão.
2. Com que personagens me identifico mais? E menos? Porquê?
R. Identifico-me mais com a personagem da Joana porque é a principal da história mesmo estando ausente. As que menos me identifico são o Luís e o João Pedro, amigos de Joana, porque não acrescentam nada do conflito.
3. O momento mais emocionante.
R. Para mim, o momento mais emocionante foi quando o pai da Joana resolveu levar o baloiço para a escola.
4. O que mudarias neste texto?
R. Não mudaria nada.
5. Síntese do texto (max. 100)
R. Havia uma família cuja filha morreu. Todos lá de casa entraram em depressão procurando superar a perda. Resolveram consultar um psiquiatra, visto que precisavam de apoio. A lua de Joana foi parar ao meio da sala, que originou uma discussão entre os membros da família. Joana, depois de morta a amiga Marta, escrevia-lhe cartas. O Dr. Brito, pai de Joana lia as cartas para tentar entender o suicídio da filha. A professora Margarida dá a noticia aos alunos, da presença do pai na escola, oferecendo aos amigos de Joana a sua lua.
6. Prova que o livro é dramático.
R. O texto está dividido em actos, cenas e cenários. Os nomes antecedem as falas das personagens.


Acto I: Na sala
Cenas: 4
Acto II: Consultório do Psicólogo
Cenas: 1
Acto III: Sala da casa de Joana
Cenas: 2
Acto IV: Consultório do Psicólogo
Cenas: 1
Acto V: Sala da casa de Joana

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

A aia

"- Salvei o meu príncipe, e agora... vou dar de mamar ao meu filho.
E cravou o punhal no coração."